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sexta-feira, 4 de agosto de 2006

ONDE FOI PARAR A TERNURA?

ONDE FOI PARAR A TERNURA? Você, que já constituiu um lar com aquele homem maravilhoso e fascinante, que um dia embalou suas horas de amor nos primeiros momentos de namoro ou casamento, às vezes se pergunta: onde foi parar aquela ternura de outrora? Ainda vive? E aquele afeto que os unia como se fossem um só? Por onde andará? Onde estará aquele homem gentil, romãntico, que lhe mandava flores sem datas específicas? Aquele homem carinhoso, prestativo, que te levava para jantar fora, para dançar, ou simplesmete para pegar um cineminha? Quando você ouve aquela música que costumavam ouvir juntos, o seu coração vibra com a mesma emoção dos tempos idos? Então ainda existe amor, pois a sudade só traz de volta aquilo que gostamos e que queremos reviver. As vezes você pensa em silêncio: O que aconteceu com aquele doce encantamento do início? Quando olha para o companheiro ou companheira, tem a impressão de que já não vê mais a mesma pessoa? Já não há aquela ternura no olhar? As brincadeiras, o riso e a descontração cessaram, dando lugar a austeridade? Uma onda de saudade lhe invade a alma e a melancolia chega com sabor de amargura? Parece que as cinzas das dificuldades, da falta de diálogo,da ausência de romantismo e gentilezas abafaram a chama do amor... Todos esses capítulos fazem parte da história da grande maioria dos casais. Da minha, da minha mãe, da minha melhor amiga e da sua também! O que acontece é que nos envolvemos com os compromissos de tal forma, que esquecemos de manter acesa a chama afetiva dos tempos de manoro. Na realidade ela não se apagou e, por vezes, está ainda mais forte. Pois com o tempo o amor se fortalece, os casais já estão mais maduros, já sabem o que querem e porque querem. Nós é que não nos damos conta disso. Se o relacionamento é vida, ele precisa de alimento, e essa alimento está dentro de nós mesmos, não se compra em lojas ou mercados. Esse alimento está nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, nas palavras proferidas, no tom de voz, nas gentilezas, nos elogios mútuos, na admiração de um pelo outro, no respeito e na preservação da individualidade de cada um. É natural que aquela paixão arrebatadora que propiciou a união inicial, dê lugar a uma amizade que somente a vivência e a convivêcia pode sedimentar nos corações, mas com a presença essencial da criatividade, essa amizade vai se consolidando dia após dia, e se transformando em um amor forte e consolidado. É nas mínimas ações, imaginação cuidados que se quebra a rotina. Numa loja de cosméticos uma balconista conta que um dia notou um rapaz muito bonito e distinto observava umas caixas de sabonete expostas no balcão. Ofereceu-se para ajudá-lo e ele aceitou dizendo que desejava comprar uns sabonetes finos para presentear a mulher da sua vida. A balconista contou que os olhos dele brilhavam ao falar da esposa. Por fim escolheu uma caixa vistosa e pediu para que ela fizesse um embrulho bem bonito, pois era para uma pessoa muito especial. Assim ela fez. Uma semana depois, a balconista notou que o mesmo rapaz estava em outra seção olhando artigos femininos. Dirigiu-se a ele e lhe perguntou se a sua esposa havia gostado dos sabonetes que ele levou no outro dia. - Bem, ela ainda não os achou, foi a resposta. - Essa semana ela encontrou o anel que eu havia colocado na gaveta, no meio de suas meias finas. - Eu sempre escondo algo para que minha mulher encontre sem esperar. Os sabonetes ela encontrará quando for limpar a dispensa. É apenas uma surpresa para quebrar a monotonia do serviço caseiro, concluiu o jovem e belo esposo. São esses cuidados e atenções que alimentam a chama do amor e do afeto verdadeiros. Não são necessários grandes feitos para cultivar a ternura, mas é preciso que sejam constantes e que o respeito seja parte integrante do relacionamento. Um mimo inesperado, uma palavra de incentivo, uma flor singela, um abraço, um gesto de carinho e um "EU TE AMO" são ingredientes seguros para a manutenção de qualquer casamento. E o que é melhor: não têm contra-indicação, não dói e não custa nada.
Espero que as minhas palavras ajudem, de alguma forma.
Por Norah Trindade

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