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domingo, 13 de setembro de 2009

Aniversário do Pedro Henrique!!

Este é o Pedro Henrique , o mais novo membro da nossa família. Ontem, dia 12 de setembro ele completou 1 aninho de vida. É apenas o primeiro passo rumo á vida. Essa gracinha linda só veio trazer muita luz e momentos felizes para as nossas vidas!
Fica todo mundo babando! Aqui estão a Nat, a tia e dindaII e babona número 2(a número 1 sou eu), e o Nick, o pai e Babador-Mor!
Pedrinho, felicidades e tudo amor e luz deste mundo para você!!! A vovó te ama!!!
Dia 18 será o aniversário da Natinha, queria muito fazer uma festa para ela, mas estou dura e também ela está sem querer fazer festa por causa do aniversário do Pedro Henrique, que será comemorado no dia 19/09, um dia após o dela. Queria muito fazer uma festa surpresa para ela, mas tenho medo de ao invés de agradar acabar desagradando, pois ficou muito marcado aquela vez que ela ia fazer uma cirurgia e que eu dei uma geral no quarto dela para fazer uma surpresa, achando que ela iria adorar, ficar feliz por estar tudo limpo e arrumado.Passei o dia inteiro carregando móveis, limpando arrumando, trocando móveis de lugar, colocando cortina, enfim, fiquei um caco, mas muito feliz com o resultado. Fiquei torcendo para que ela viesse logo para eu ver a carinha de felicidade dela, mas fui surpreendida com uma reação totalmente contrária á aquela que eu esperava e queria. Ela reagiu muito mal. Entrou e desarrumou tudo, xingando muito, jugou todas as roupas no chão, arrancou a cortina... enfim, parecia um verdadeiro furacão, devastando e arrasando com tudo que encontrava pela frente. Fiquei estarrecida, paralizada, não acreditava no que os meus olhos estavam vendo, no que os meus ouvidos estavam ouvindo. Parecia que eu estava tendo um pesadelo. Enfim depois desse "show" diante da empregada, da Noyanne,do Luciano e do Olavo, eu peguei um certo "trauma" de fazer surpresa de qualquer natureza, já que mesmo após esse ocorrido, que já fazia algum tempo, eu resolvi fazer uma surpresa para ela na clínica médica em São Paulo, pois ela tinha ido fazer a consulta e exames sozinha, sabendo que eu queria muito acompanhá-la, pois ela veio de Londres antes do tempo por estar com a saúde comprometida, estava sentindo muitas dores, e não seria justo ela ir sozinha ao médico, ainda mais em outro estado. Ela disse que não gosta de saber que algúem a espera na sala de espera. Mas eu não sou "alguém" , sou a MÃE! E mãe não precisa de permissão do filho para estar ao lado dele, principalmente na doença! Peguei um vôo e fui para São Paulo, e do aeroporto peguei um táxi e fui parar na clínica. Pedi que não falassem para ela que eu estava lá. Não queria deixá-la tensa. Depois de esperar uma parte da manhã e a tarde toda por ela fazer as consultas e os exames, já na saída dela do consultório médicom resolvi fazer a "surpresa". Mas , novamente quem teve a surpresa fui eu, ao ver a cara de descontentamento que ela fez. O médico comentou que ela iria morar em São Paulo, e eu sentada com ela na sala de espera, manifestei a minha vontade antiga de me mudar para São Paulo, idéia que ela abominou completamente antes, dizendo que São Paulo seria o último lugar no mundo em que ele moraria. Quando eu disse que seria bom se eu morasse em São Paulo, mesmo que não fosse na mesma casa qiue ela, mas que eu gostaria de estar por perto, para ajudá-la, caso precisasse. A minha surpresa diante das coisas que ela falou foi tanta, que me senti morrer por dentro. Senti milhares de punháis cravando fundo a carne do meu coração, retalhando, fazendo o sangue jorrar forte. Senti o chão fugir sob os meus pés. Estava tão desolada, que fiquei o tempo todo calada depois que saimos da clínica, permaneci assim no avião, relembrava cada palavra, sem acreditar que estavam saindo da boca daquela filha a quem eu tanto amava, me preocupava, pela qual eu já fiquei noites e noites sem dormir, preocupada com a saude dela, quantas horas com os joelhos no assoalho duro, rezando, pedindo a Deus que as dôres que ela sentia, bem como todas as enfermidades que podessem estar acomentendo ele, que Deus transferisse para mim. Quantas noites de insônia, preocupada em ela passar mal por lá e ninguem a socorresse, mal dormia quando ela dizia que iria sair para a balada sozinha, de metrô... me preocupava com a distancia que separava Brasilia de Londres, e rezava muito para que chegasse logo o dia em que ela finalmente retornaria para casa, onde estávamos todos morrendo de saudades dela. Eu nem se fala. As palavras dela martelam a minha mente, fazendo um eco no meu cérebro. Por isso eu temo fazer uma festa surpresa para ela e ela não reagir bem, de não aprovar a forma como eu organizaria a festa, as pessoas a quem eu convidaria.... estou sentindo um grande vazio na alma. Amo demais essa menina. Ela nem faz idéia do quanto! Mas as palavras que ela profere de vez em quando, cortam mais profundo que uma espada de lãmina afiada!
Mas eu a perdôo, pois o meu amor de mãe é muito grande. E dou o desconto por ela não estar bem de saúde!
Te amo Natinha!!
Sua mãe que jamais te deixará sozinha! Estarei sempre por perto, mesma que você nem me veja.

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